No coração do futebol palmense, há histórias que vão além das quatro linhas do campo, vidas dedicadas ao esporte que inspiram e emocionam. Uma dessas histórias é a de Ariovaldo, mais conhecido como Jamaica, um voluntário incansável no Batalhão. Aos 66 anos, esse maranhense de nascimento, mas tocantinense de coração, é uma figura emblemática no clube.
Jamaica começou sua jornada voluntária na Escolinha Nilton Santos, um local que se tornou familiar para ele devido à proximidade com sua residência. A dedicação e paixão de Ariovaldo pelo esporte não passaram despercebidas, e em 2021, após indicação do treinador John Hebert, Jamaica foi convidado a se juntar ao Batalhão.
Desde então, sua presença no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG) se tornou uma constante. Jamaica está envolvido em todas as atividades, desde buscar água para os jogadores, organizar o material esportivo, até auxiliar tecnicamente nos treinamentos. Sua dedicação é tão intensa que, mesmo com a rotina de trabalho como eletricista, ele nunca falta aos treinos e jogos.
Para Jamaica, o Batalhão é mais que um clube, é uma família. Ele nunca pediu nada em troca por seu trabalho voluntário, apesar de receber um auxílio transporte do clube. Sua recompensa é ver o time crescer e os jogadores evoluírem.
No Batalhão, Jamaica é adorado por todos. A diretoria, comissão técnica, jogadores e torcedores veem nele não apenas um voluntário, mas um verdadeiro patrimônio histórico do clube. Sua presença ilumina os dias de treino e seus atos de generosidade são exemplos vivos de como o amor pelo futebol pode transformar vidas.
Jamaica é o coração do Batalhão, um símbolo de dedicação e amor ao esporte que continuará a inspirar gerações futuras. Sua história é um lembrete de que, no futebol, assim como na vida, as maiores conquistas são aquelas feitas com o coração.