Entrevista com Tenente Messias

Entrevistadora: Boa tarde, Tenente Messias. É um prazer poder falar com o primeiro presidente do Batalhão. Para começarmos, você poderia nos contar como deu início a sua trajetória no time?

Tenente Messias: Boa tarde! Minha história com o Batalhão começou em 2005, quando tive a oportunidade de reconstruir o campo de futebol localizado no 1º Batalhão da Polícia Militar em Palmas. Aqui não tinha nada, só o campo, que quase não tinha grama. Não havia secretaria, vestiários, rouparia, ou galpão – apenas uma cobertura simples. Quando o campo ficou pronto nos preparamos para a inauguração da Escolinha de Futebol, em 28 de fevereiro daquele ano. A gente [Messias, Arnold e Rodrigues] buscava proporcionar um espaço seguro e educativo para as crianças da comunidade, principalmente depois da Greve dos Oficiais.

Entrevistadora: O que aconteceu na Greve dos Oficiais?

Tenente Messias: A Greve dos Oficiais aconteceu em 2001. Foi uma manifestação de parcela dos policiais do 1⁰ Batalhão da Polícia Militar do Tocantins contra o governo. Inclusive eu fui grevista na época. Nós buscávamos reivindicar nossos direitos salariais.

Entrevistadora: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao longo de sua presidência no Batalhão?

Tenente Messias: Um dos maiores desafios no começo foi a construção e manutenção das infraestruturas necessárias para o funcionamento da Escolinha. Além disso, a gestão dos recursos e a busca por patrocínios foram tarefas bastante árduas, mas essenciais para garantir a continuidade e o sucesso do nosso projeto.

Entrevistadora: Você mencionou a Escolinha de Futebol. Poderia nos contar mais sobre a sua importância?

Tenente Messias: A Escolinha de Futebol foi uma das minhas maiores realizações, sem dúvidas. Iniciada junto com a reconstrução do campo, ela tinha como objetivo integrar a comunidade e oferecer às crianças um ambiente onde pudessem aprender e jogar futebol. Ao longo dos anos, vimos muitos talentos surgirem e alguns desses jovens já estão até se destacando em clubes nacionais. É um testemunho de dedicação, paixão pelo esporte e compromisso social.

Entrevistadora: Como você enxerga o futuro do Batalhão?

Tenente Messias: Eu vejo um futuro brilhante. Com a continuidade dos projetos de base e a constante busca por melhorias, acredito que o clube continuará a crescer e a se destacar. Olha só o ano passado. Disputamos pela primeira vez na história a Segunda Divisão e a conquistamos. Isso não acontece assim do nada. Isso se chama trabalho. É um trabalho que vem sendo moldado desde 2005.

Entrevistadora: Que mensagem você gostaria de deixar para os atuais membros do clube e para os torcedores?

Tenente Messias: Aos membros do clube, eu digo: continuem dedicados e perseverantes. O trabalho de cada um de vocês é essencial para o sucesso do Batalhão. E aos torcedores, agradeço pelo apoio constante e incentivo. Juntos, podemos alcançar grandes feitos e proporcionar um futuro melhor para nossos jovens.

Entrevistadora: Muito obrigada, Tenente Messias, por compartilhar sua história e visão conosco. Suas contribuições são inspiradoras e certamente continuarão a influenciar positivamente o Batalhão.

Tenente Messias: Eu que agradeço a oportunidade de falar sobre minha trajetória e o trabalho incrível que realizamos no Batalhão. É uma honra fazer parte desta história.